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Cascata de cores.

2 horas da manhã.
Rolando de um lado para o outro na cama que parecia me espetar, porque não permitia meu corpo a relaxar e sonhar profundamente como de costume.
Não. Esta noite não.
Se é que posso chamá-la de noite, por que na verdade, se trata da manhã. A manhã sem sol.
A única luz que havia era um pequeno brilho que por detrás da cortina, nada mais nada menos que a luz da lua.
Não havia nada a fazer senão desabafar os pensamentos que não queriam se calar em minha cabeça, e finalmente, no silêncio, conseguir descansar e partir para um novo dia, mas que foi apenas mais um dia.
Escrevi, rabisquei, reescrevi. Saciei minha vontade. Mas os espinhos da cama ainda me incomodavam.
E então, eu decidi, que não seria mais eu. Eu voltei a ser a menininha que se encanta com as luzes de natal, que me aproximavam das estrelas.
Desliguei as luzes de toda a casa, abri a porta do meu quarto e dali, fiquei observando a arvore e os enfeites, brilhando e mudando suas cores, ignorando a lua branca do lado de fora até meus olhos se cansarem e finalmente, eu dormi numa cascata de cores.

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